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Sim aos casamentos, de Leusa Santos

O dia dos namorados se aproxima e as pessoas começam a ficar mais emotivas. Parece que o momento é propício para que dois corações solitários tornem-se um grande amor.

É bem verdade que estamos nos recuperando de um momento muito difícil para todos em todo o globo terrestre. Logo, há um motivo mais que especial para comemorarmos esta data com mais entusiamo, não importando o seu estado civil.

Para os apaixonados, casados, namorados, ficantes, de rolo, enfim: para todos os que tiveram a sorte de encontrar um amor e serem correspondidos, um feliz e apaixonado dia dos namorados.

Para todos os solteiros e para aqueles que ainda não tiveram a sorte (ou azar rsrsrsrs) da flechada do Cupido acertar-lhes em cheio, celebrem o amor com uma pessoa amada, com uma pessoa querida, com aquela pessoa que você considera e que te considera de volta. Se ainda não teve coragem de se declarar, pode ser o momento de "dar a cara a tapa".


Afinal, há muitas formas de amor e várias maneiras de amar. Feliz dia dos namorados para todos!


Nesse espírito romântico que está no ar, deixo para vocês um texto de Leusa Santos. Boa leitura!


Sim aos casamentos

Leusa Santos


Para onde estão indo os namoros? Quando se tem o outro na palma da mão parece que se instala no casal uma preguiça de namorar. Não é só sexo, não. Aliás, está muito longe de ser o sexo. Passa bem antes, lá no começo de tudo, nas preliminares do sentimento. Muitos dizem: "Ah, mas o casamento estabiliza tudo. Nada é igual sempre". Lógico que não é. E nem poderia ser já que nós humanos somos dotados da incrível substância da metamorfose ambulante, o mantra de Raul Seixas.

Mas apenas se esquece de algo muito importante: a necessidade de conquistar o outro todos os dias. A princípio essa ideia pode até parecer aquelas lorotas de livros de autoajuda ou conselhos pré-formatados. Quando se pensa nisso e também nas contas pra pagar no fim do mês, nas crianças que vão mal na escola, no engarrafamento que temos que enfrentar todos os dias, no desemprego, subemprego, falta de dinheiro, enfim, uma lista infindável de problemas, o amor vai pras cucuias na hora de ir para a cama.

Então, prefere-se o conforto falso do casamento “estável”, para não dizer monótono. E o indivíduo se entrega a essa monotonia como se fosse um porto seguro, um status quo do qual ele não quer se desfazer. Mal sabe que, agindo assim, vai estar se afastando ainda mais da margem e indo conhecer um alto-mar que talvez não seja bom, ou seja. Parte-se para o desconhecido quando se deixa uma relação criar lodo. Essa partida pode se efetivar logo, mas geralmente demora anos para a ficha cair. Estão aí muitos casamentos de 20, 30 anos que caíram no ostracismo de si mesmos, esquecidos pelos próprios coadjuvantes.

Mas também tem o outro lado. Quando não se entrega à acomodação conjugal, a poeira do tempo não assenta. Para esses, o ato de casar não pára naquela hora do sim e em alguns dias da lua-de-mel. O casamento acontece todos os dias. É aquela preocupação com o outro, se está bem, se comeu, almoçou direito, porque está com dor de cabeça, cuidar da saúde, programar um curso novo para fazer junto ou até uma dança de salão, que, aqui para nós, é mais prazerosa.

Casamentos, namoros, convivências mútuas, enfim, pode ter o nome que for, pode morar junto ou não, mas quando se escolhe um parceiro é preciso casar com o mesmo todos os dias. Sem mudar a pessoa, sem cobranças desnecessárias e com as necessárias, lógico. Mas tendo sempre em vista o bem-estar dos dois. O que é ruim para um, não pode ser bom para os dois. O que é bom apenas para um, precisa ser readequado. Não abandonemos o casamento, não o deixemos à deriva. Quando quisermos recuperá-lo, a correnteza já levou. Às vezes quem procura tarde demais nem está mais no mesmo lugar de antes. Casamentos e namoros, sim. Convivência viciada, não!



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