Hoje, deixo para vocês um poema de Mário Quintana, um grande poeta gaúcho. Vale a pena parar um pouco e refletir na complexidade dita através de suas palavras simples. Boa leitura.
SE EU FOSSE UM PADRE
Se eu fosse um padre, eu, nos meus sermões, não falaria em Deus nem no Pecado – muito menos no Anjo Rebelado e os encantos das suas seduções,
não citaria santos e profetas: nada das suas celestiais promessas ou das suas terríveis maldições… Se eu fosse um padre eu citaria os poetas,
Rezaria seus versos, os mais belos, desses que desde a infância me embalaram e quem me dera que alguns fossem meus!
Porque a poesia purifica a alma … a um belo poema – ainda que de Deus se aparte – um belo poema sempre leva a Deus!
(Mário Quintana)
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