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Resenha sobre o filme "O Espanta Tubarões"

Uma resenha bem interessante sobre o filme “O Espanta Tubarões”. Para quem ainda não assistiu ao filme, uma boa leitura para conhecer a obra. Para quem já assistiu, vale a pena conhecer um ponto de vista de outra pessoa sobre a obra.


O ESPANTA TUBARÕES

Renato Marques

Ficha técnica

O Espanta Tubarões (Shark Tale) Tempo de Duração: 90 minutos Ano de Lançamento: 2004 Site Oficial: http://www.sharktale.com Estúdio: DreamWorks SKG / DreamWorks Animation / Pacific Data Images Direção: Bibo Bergeron, Vicky Jenson e Rob Letterman Elenco:  Will Smith (Oscar), Paulo Vilhena (Oscar – versão brasileira), Robert De Niro (Don Lino), Renée Zellweger (Angie), Jack Black (Lenny), Angelina Jolie (Lola), Martin Scorsese (Sykes), Ziggy Marley (Ernie).


O Espanta Tubarões: tema adulto em “pele” infantil

Animação produzida pela Dreamworks lança mão de temas adultos e cenários infantis para agradar pais e filhos.

Quando chegou aos cinemas, ou ainda nos primeiros trailers, o filme “O Espanta Tubarões” (Shark Tale, EUA, 2004) dava a clara impressão de que seria um clone pegando carona no sucesso de “Procurando Nemo”. A história ocorria no oceano, onde peixes vivem em grandes cidades, e, adivinhe, havia um tubarão vegetariano na história. Parecia um clone. Mas não é. Diferente de Nemo, Espanta Tubarões, produzido pela Dreamworks, a mesma que desenvolveu Shrek, pode ser considerado um filme adulto, com temas muito mais complexos sendo tratados em cena.


O enredo gira em torno da vida de Oscar (dublado por Will Smith), um peixinho pobre, metido a malandro, que busca a fama. Desde o começo do filme, Oscar se vê metido em enrascadas nada “infantis”. Deve dinheiro para o chefe, que tem ligação com a máfia, e é perseguido por bandidos. Por aí já é possível perceber que, nas entrelinhas, os debates são muito mais amplos do que a tempestuosa relação entre pai e filho vivida por Nemo e Marlin.


De uma hora para outra, porém, a vida de Oscar dá uma guinada e ele se torna o peixe mais famoso do oceano. Sua vida, então, se torna uma seqüência de festas, entrevistas para a TV e tudo o mais que se vê nas chamadas revistas de “celebridades”. Naturalmente, as relações de Oscar são alteradas e – clichê – um novo amor surge em sua vida. Tudo isso, porém, fica em segundo plano quando Lenny (Jack Black), um tubarão branco vegetariano, que sabe o segredo da fama repentina de Oscar, decide fugir de casa e se esconder com o peixinho-astro.


A fuga de Lenny revela um conflito ainda maior, uma vez que ele é filho de Don Lino (Robert De Niro), o chefão da máfia de tubarões. Muito mais do que a alimentação de um tubarão, o debate gira em torno das escolhas de Lenny, que, como se vê no filme, é muito diferente dos demais tubarões. Este tema, com certeza, é um dos que não será absorvido de maneira igual por crianças e adultos. Toda a trama, no entanto, leva a uma direção de confronto entre antagonistas, fazendo com que, em determinado momento, diversos personagens precisem tomar uma decisão que diz respeito à própria vida – bem diferente dos enredos lineares dos tradicionais filmes infantis.

Ainda assim, é impossível afirmar que "O Espanta Tubarões" é um filme exclusivamente para adultos. Os cenários são bonitos, o ritmo prende e algumas passagens realmente arrancam risos dos espectadores. Ao mesmo tempo, no entanto, como dito anteriormente, não pode ser considerado um filme infantil, no sentido clássico da expressão. E, em termos de excelência técnica, ainda fica um pouco distante de seu co-irmão Shrek e, principalmente, Procurando Nemo.


Ao contrário de seu concorrente marinho, Espanta Tubarões abandona qualquer semelhança com a realidade. Quem assistiu ao making of de Procurando Nemo deve ter percebido a preocupação da equipe da Pixar em fazer parecer real um filme de fantasia. No caso da história de Oscar, essa preocupação inexiste. Os peixinhos parecem caricaturas de seus dubladores e seus escamas têm o formato de roupas, de acordo com a personalidade de cada um. Fique atento aos movimentos de Oscar, um Will Smith perfeito (em português, a dublagem é de Paulo Vilhena) e de Lola, uma sensual peixinha dublada por Angelina Jolie.


Game mostra evolução

Games baseados em filmes sempre têm dificuldade para passar pelo crivo de jogadores mais exigentes. "Shark Tale" (mesmo no Brasil, o título do game não foi traduzido), embora não escape à regra, mostra alguma evolução em relação a seus concorrentes diretos. Com jogabilidade simples, realiza de maneira competente a tarefa de agradar crianças e jogadores eventuais. Com gráficos bastante chamativos e coloridos, o game é baseado na busca de Oscar pela fama em sua cidade submarina.


Largado pelos amigos, sem dinheiro e desconhecido, o peixinho deve ir cumprindo tarefas para os outros peixes pelas quais ganha pontos de popularidade. Em meio a essas tarefas, Oscar deve se cuidar para não virar comida dos tubarões de Don Lino. Vale a pena para quem estiver procurando um jogo simples e sem grandes comprometimentos. De maneira geral, é mais direcionado a crianças. Ponto positivo para o som, que conta com as mesmas dublagens do filme.


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